- Por quê a cerveja? – me pergunto.
- Não precisa ser a cerveja! – me respondo.
E assim começa uma noite de Uísque!
O Uísque é mais caro, mas tem uma compensação. A mudança de ‘estado’ ocorre muito mais rápido. Você nem percebe quando passa de um momento ‘será que a noite vai ser boa mesmo?’ para um momento ‘eu amo todo mundo, nunca me diverti tanto assim’. Assim como você não entende como foi parar debruçado sobre o vaso sanitário, e nem como parece que seus amigos que tomaram só cerveja tiveram uma noite diferente da sua, compartilhando memórias que não existem mais em sua cabeça.
- E as diferenças entre as bebidas? Será que vale a pena comparar? – me questiono.
A cerveja começa a conversar com você aos pouquinhos, e conforme a noite vai passando você começa a prestar atenção nela, e então vê que ela é gente boa. A conversa começa a ficar animada até que você vê nela uma grande amiga.
O uísque não dá muito papo no começo, você nem percebe que ele está ali. De repente, ele chega contando a melhor piada do mundo, e pronto, virou seu melhor amigo. As piadas vão ficando cada vez mais engraçadas e você não quer nunca mais parar de ouvi-las. Toda vez que o uísque tenta ir embora você puxa ele pelo braço e o faz contar mais piadas.
Não são reclamações nem elogios, são apenas reflexões. Acho que a escolha da bebida está relacionada em como queremos vivenciar o caminho, porque o final vai ser sempre o mesmo!
terça-feira, 28 de junho de 2011
Diário de um Bêbado 003: O que beber?
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